segunda-feira, 3 de abril de 2017

Dez perguntas sobre Futmesa Dadinho para Bruno


Nossa entrevista hoje é com o "graaaande" amigo da Família Pereira Futmesa Bruno Calinçane. Atleta do FCA que de minha parte tenho que falar que é um dos adversários que eu mais gosto de jogar por ser sempre jogos divertidíssimos mesmo mantendo o nível de disputa. Pena que ontem ele me deu noticia de estar mudando de Juiz de Fora, mas de toda maneira onde tiver sempre nos encontraremos nas mesas do Brasil, abraço amigo Brunão...


Dez perguntas sobre Futmesa Dadinho para Bruno                     Entrevista Nº: 17
Nome:  Bruno Calinçane                                                                     Idade: 34
Clube: FCA – Juiz de Fora

1 – Como, onde e quando começou a jogar futebol de mesa?
Comecei quando criança eu devia ter 9, jogando em casa com o meu irmão e na minha rua. Mas a primeira vez que eu vi jogarem eu tinha uns 6 anos. Os filhos da minha professora fizeram um campo dentro da cama, eles tiravam o colchão e ali dentro estava marcado o campo. Eu fiquei doido com tanta criatividade.  

2 – Alguém o influenciou a começar a jogar?
Meio que era a moda, os adultos gostavam e você achava time de acrílico em qualquer armarinho. Lembro do meu pai dar de presente um Xalingão, genérico do Estrelão. 

3 – Joga ou já jogou outras modalidades de futebol de mesa?
Jogava leva-leva quando era criança, jogamos até os meus 18 anos no máximo, mas jogamos muito em quantidade, absurdamente. Sempre a bolinha foi o dadinho, pois tinham meninos mais velhos na nossa rua que já jogavam. Mas eram galalites comprados na Zimmerman ou Charutaria Campos aqui em Juiz de Fora. 

4 – Porque escolheu jogar na modalidade Dadinho?
Na verdade em 2005 eu descobri o 12 toques na internet, porém por só ter em São Paulo na época nós acabamos desanimando. Em 2010 jogamos um mês de férias de leva leva e depois paramos até 2015. Em 2015 aconteceu uma nova descoberta dessa regra chamada Dadinho 9x3. Como o meu irmão e o Kaka tinham contato com o Sidney iniciamos o aprendizado. Eu por morar no Rio já fui direto na fonte, com uma semana fui na Fábrica Frandian em Petrópolis e comprei um time para a regra. Mas em 2015 estávamos envolvidos em outros assuntos e só começamos a dedicar a prática sistemática em agosto de 2016. 

5 – Qual ou quais atletas de Dadinho você tem como referência pelo desempenho nas mesas?
Hoje tenho como referência 5 botonistas que sempre que jogo contra eu aprendo algo útil. Alex Lage, Luiz Colla, Rondinely, Leone (Rio) e o Hélio Pereira. A troca de aprendizados com os demais é constante e sempre valiosa, porém esses fazem questão de ajudar sempre. 

6 – E quem você cita como referência no futmesa pelo empenho em divulgar, organizar e desenvolver este esporte?
Luiz Colla e Rondinely. 

7 – Você joga apenas por hobby ou com empenho em vencer? Tem algum sonho de vencer algum campeonato especifico?
Eu jogo como válvula de escape, fui atleta de voleibol por anos representando Juiz de Fora, isso me tornou muito competitivo. Hoje o Futmesa me satisfaz essa necessidade de competição, porém ainda estou aprendendo e a curva de aprendizado desse esporte é longa. Tenho como meta em 2018 já estar jogando e disputando títulos das etapas do Dadinho JF, Futrica, Eldorado e Barbacena. Para este ano minha meta é ficar entre os 16 do Ranking Dadinho JF e uma supermeta seria alcançar o Top Ten EDJF 2017. 

8 – Você tem costume de treinar sempre, apenas perto de torneios ou não treina?
O meu treino é jogar, acredito que quantas horas mais eu acumular de jogo, mais eficiente ele irá se tornar. Comprei uma mesa de treino para chutes, mas só usei duas vezes até hoje. Hoje entre partidas de treino e competição eu acumulei cerca de 600, muito pouco ainda. 

9 – Cite um grande jogo que já fez.
Já fiz alguns jogos interessantes, por exemplo contra o Washington do Clube dos 500, ele tinha acabado de voltar do Brasileiro individual onde ficou em 4°, fui em um aberto no Clube dos 500. Consegui abrir 3x0, ele buscou o jogo para 3x3 e no final do jogo eu consegui fazer o quarto e fechar o jogo em 4x3. Ele é craque, jogo simples, consistente e eficiente. 

10 – Cite um grande torneio em que se destacou.
O meu primeiro torneio em Barbacena, o Centenário do Olympic em 2016, fiquei em sexto e tinha 31 participantes, poderia ter avançado mais, mas a falta de experiência em jogar com a vantagem me deixou nervoso e acabei perdendo nas quartas. De qualquer forma foi uma tarde excelente e de grande aprendizado.

 

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