sábado, 27 de setembro de 2014

Qual o esporte mais nobre do mundo

O homem mais rico do mundo decidiu saber qual era o esporte mais nobre. Para isso mandou chamar três sábios, um da China berço da sabedoria, outro da França berço da ciência, e outro dos Estados Unidos, que não são o berço de coisa nenhuma, mas ganham muitas medalhas nas Olimpíadas. Logo que os três sábios chegaram à casa do homem mais rico do mundo, este lhes perguntou: — Senhores  me digam qual o esporte mais nobre do mundo.

Então o chinês disse: — Honorável senhor, em todos os esportes há nobreza, mas em nenhum outro há mais do que no xadrez, jogo de estratégias e inteligências, onde mais conta o cérebro do que qualquer outra coisa. O xadrez é o esporte do intelecto.

Em seguida o francês falou: — Monsieur, nenhum esporte se compara à esgrima, treinamos pontaria e rapidez, defesa e ataque, reflexos e precisão. É um esporte onde todo o corpo é necessário, e por isso é o esporte da habilidade física.

Por fim o norte-americano: — Mister, o mais nobre dos esportes é o pôquer, exige dissimulação e farsa, psicologia e trama. É um esporte que não se joga apenas com o corpo e o cérebro, mas também com a alma. É o esporte do controle emocional.

O homem mais rico do mundo pediu então algum tempo para pensar sobre aqueles profundos arrazoamentos, e, como pensar dá fome, pediu uma pizza pelo telefone.
 
 
 

Quando o entregador chegou com as pizzas, o homem mais rico do mundo, só por brincadeira, resolveu lhe perguntar qual era o esporte mais nobre: o xadrez, a esgrima ou o pôquer. O entregador não se fez de rogado e disse: — Esses três esportes são importantes, mas o mais nobre de todos é o futebol de mesa.

Vejam, o futebol de mesa é uma síntese do conhecimento humano. Ele necessita de movimentos estratégicos como o xadrez, pede pontaria, reflexos e precisão como a esgrima, e precisa de autodomínio como o pôquer. O futebol de mesa é o único esporte onde são necessários intelecto, habilidade física e controle emocional. Tudo ao mesmo tempo e em igual proporção.

Todos ficaram boquiabertos com tais ideias e as aplaudiram com entusiasmo. 

O entregador então fez uma partida com cada um dos presentes para celebrar a mais nobre das artes. Ele venceu de 8x0 o chinês, goleou o francês por 9x0 e deu de 10x0 no norte-americano. Mas, estranhamente, perdeu de 1x0 para o anfitrião, com um gol contra.  

Moral dessa fábula esportiva, se é que há alguma, é que é bom ser sábio ainda melhor é ser esperto."
 
  

 

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